Veículos menos poluentes: agregar valor e economizar
Artigo revisado pelo Comitê
Desde o início do ano, todos os caminhões produzidos no Brasil saem das fábricas 80% menos poluentes. Numa sociedade com a consciência ambiental em ascensão, optar por esse tipo de veículo pode ser diferencial de mercado.
As empresas de mudança e transporte que estão pensando em renovar a frota ou adquirir um caminhão novo devem estar atentas aos modelos menos poluentes. Desde o início do ano, todos os caminhões produzidos no Brasil saem das fábricas 80% menos poluentes, graças a um sistema de pós-tratamento dos gases do escapamento. Em linhas gerais, antes de serem liberados, os gases poluentes da combustão do motor são tratados e transformados em outros gases menos danosos.
Essa mudança na linha de produção, que cumpre a fase P7 do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), implica a utilização de um novo combustível, com menores níveis de enxofre. Ou seja, a resultante é um transporte mais limpo, menos impactante ao meio ambiente.
Numa sociedade em que a consciência ambiental está em ascensão e na qual as empresas ecologicamente responsáveis são mais bem valoradas pelos consumidores, optar por modelos de caminhões menos poluentes é um diferencial no mercado e deve ser promovido como um valor agregado da sua empresa de mudança.
Difundir uma postura responsável em relação à preservação do meio-ambiente pode ser fator de desequilíbrio na hora da contratação do serviço, ainda que o preço não seja o mais barato.
As empresas do ramo dos combustíveis já fizeram as adaptações necessárias para preparar os postos para a venda do novo diesel, o S-50. Atualmente, por determinação da Agência Nacional do Petróleo (ANP), mais de 4 mil postos já estão prontos para comercializar o diesel S-50 no país. Apesar de um investimento inicial maior para a sua empresa, considerando que os novos caminhões podem custar até um 15% a mais que os modelos antigos, entidades como a Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais estão confiantes quanto ao retorno financeiro.
De acordo com a federação, ainda que o litro de diesel S-50 seja mais caro (entre 5% e 10%) quando comparado ao litro do diesel S-1800, isso não supõe um gasto maior em combustíveis. Isso porque os modelos de caminhões com a nova tecnologia, quando testados por motoristas profissionais, demonstram ser mais potentes e isso gera uma redução no consumo de combustível.