Nova carteira de habilitação será criptografada
Artigo revisado pelo Comitê
A partir de julho, começará a circular a nova carteira de habilitação. O documento terá 28 dispositivos de segurança, para dificultar fraudes e falsificações.
O ano de 2015 começa com mudanças na carteira de habilitação. O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) já divulgou como serão os novos documentos, que vêm com dispositivos extras de segurança para evitar a alteração e a falsificação. As mudanças valem ainda para os certificados de registro e licenciamento de veículos (CRV e CRLV).
A boa notícia é que aqueles que possuem o documento antigo não precisam correr para fazer a troca. Segundo o Denatran, a nova CNH começará a circular a partir de julho deste ano, para aqueles que estejam tirando sua primeira habilitação e para os casos de:
- renovação,
- mudança de categoria,
- substituição por perda,
- ou substituição de habilitação estrangeira.
O prazo para a troca de todos os documentos que atualmente circulam do Brasil, entretanto, é de cinco anos.
Confira o que mudou na CNH
As novas CNH terão 28 dispositivos de segurança, que deverão funcionar como um código de barras e poderão ser lidos pelos celulares dos agentes de trânsito graças a um aplicativo. Uma das novidades é o código QR, que será gerado de acordo com o número do documento e licenciamento do veículo e o Estado de emissão, para assegurar autenticidade do mesmo.
O código QR também conterá informações sobre placa do veículo, CPF ou CNPJ do proprietário, modelo e ano de fabricação. O objetivo da novidade é possibilitar ao agente de trânsito checar as informações impressas na CNH com as que estão cadastradas na base de dados do Denatran.
Os novos documentos também têm mais elementos em microimpressão e relevo, justamente para impedir reproduções caseiras, já que perderiam definição.
Fotos: José Cruz / Agência Brasil
Por ano, no Brasil, cerca de 170 mil documentos em branco para emitir carteiras de habilitação e certificados de veículo são extraviados. Conforme o Denatran, o esforço para a criptografização da informação desses documentos permite identificar uma fraude de forma imediata, até mesmo offline.
As fraudes mais comuns no Brasil são clonagem de veículos, evasão fiscal e fraudes contra seguradoras. Apesar de todas as mudanças na CHN, CRV e CRLV, o Denatran garante que não haverá reajustes nos valores de emissão dos documentos. Isso porque, apesar da melhoria gráfica, o processo de impressão continua similar no que se refere a custos.