Quanto vou economizar com a mudança compartilhada?
Artigo revisado pelo Comitê
O grande chamativo de uma mudança compartilhada é a possibilidade de economizar no orçamento, verdade? Mas você sabe de quanto poderá ser essa economia? Veja mais neste artigo.
Todas as pessoas que escolhem uma mudança compartilhada estão pensando na mesma coisa: economia. Afinal, este tipo de transporte implica dividir o caminhão com outros consumidores, o que significa pagar menos do que em um traslado exclusivo.
Porém, o que todos querem saber é: quanto menos? Qual é a economia que se consegue com o aproveitamento de carga se compararmos com um orçamento de mudança direta? O Mudanca.com investigou e reuniu algumas dicas para quem vai mudar e está pensando nesta possibilidade. Confira!
Fórmula para conseguir um maior desconto
Praticamente todas as empresas do setor de transporte trabalham com o sistema de mudança compartilhada. Porém, não em todas os descontos são realmente atrativos. Uma redução de 10% no valor do orçamento pode não ser suficiente para compensar a espera pelo transporte, normalmente sempre superior a 15 dias.
Por isso, a primeira dica é encontrar empresas que façam, de forma habitual, a rota que você necessita. O que isso quer dizer? Que estas empresas têm caminhões semanais, quinzenais ou mensais fazendo o trajeto da sua mudança ou passam perto da cidade para a qual você enviará os pertences.
Em casos assim, os descontos para uma mudança compartilhada podem variar entre 20% e 40%, dependendo do volume a ser transportado, do tamanho do caminhão disponível e da antecedência do contato.
Também impera a lógica de descontos maiores à medida que se aproxima a data limite que a empresa tem para realizar a mudança, já que para eles é mais vantajoso rebaixar o orçamento que correr o risco de viajar com o caminhão meio vazio.
Mas cuidado: esperar pode ser arriscado se você tem um volume considerável de mobília e outros pertences a transportar. Você corre o risco de já não haver espaço suficiente no caminhão e ter que esperar mais, para começar uma nova negociação.
Restrições e alguns riscos
Quem pretende contratar uma mudança compartilhada precisa estar ciente de que não se trata da modalidade adequada para casos de pressa ou urgência. Se não há rotas habituais, as empresas costumam trabalhar com um prazo de entrega de 30 dias.
Muitas delas ainda utilizam depósitos em outras cidades, para que a mudança fique armazenada, esperando um caminhão para dar continuidade ao transporte. Por exemplo, uma mudança entre Rio de Janeiro e Brasília, na qual os bens são retirados e levados a um depósito em São Paulo (dentro da rota Rio-SP) e lá ficam à espera de um caminhão com o destino Brasília.
Obviamente, processos assim aumentam a espera e, se há imprevistos, é possível que o prazo inicial de 30 dias seja desrespeitado.
Também há aquelas empresas que colocam uma distância mínima para que operar com sistema de aproveitamento de carga, ou seja, só oferecem essa modalidade para transportes num raio superior a 500 km, por exemplo.
Como desvantagem, a mudança compartilhada pode oferecer alguns riscos extras, se comparada a um transporte exclusivo. A equipe da empresa mexerá mais nos seus móveis e demais pertences, o que pode aumentar as chances de danos estruturais. Por isso, reforce a necessidade de uma embalagem adequada.
E como última dica, faça um inventário detalhado de tudo o que será transportado na mudança compartilhada e inclua-o no contrato, para garantir que nada se perca no caminho. Assim será mais fácil correr atrás de seus direitos, caso haja necessidade.
Fotos: por Mudanca.com