Taxas mais altas do PSI em 2014
Artigo revisado pelo Comitê
O ano de 2014 começou com uma novidade: o Programa de Sustentação do Investimento (PSI) foi prorrogado e continuará vigente este ano. Porém, a taxa de juros para o financiamento será maior.
O limite de financiamentos subvencionáveis pelo Governo Federal aumentou para R$ 50 milhões e o prazo foi estendido até o dia 31 de dezembro de 2014. Para as empresas de mudança, um dado importante: o limite de financiamento para a aquisição de um caminhão ou ônibus subiu 16,3%, ou seja, para R$ 106,9 bilhões.
No ano de 2013 as taxas de juros para o PSI eram de 4% para ônibus, caminhões, pró-caminhoneiro e bens de capital. Este ano ela subiu para 6%. A taxa de exportação que era de 5,5% foi para a casa dos 8%.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o aumento da taxa acontece devido à elevação da Selic, que até abril de 2013 estava em 7,25% e subiu para 10%. Este programa é viabilizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ajudar as empresas e autônomos do setor de transporte a adquirir um veículo de transporte de carga.
As empresas que trabalham com caminhões mais antigos gastam mais com combustível e com a manutenção do veículo. Além disso, renovar a frota de caminhões pode significar um aumento da segurança e maior agilidade no transporte de cargas.
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) alerta que existem aproximadamente 230 mil caminhões com mais de 30 anos circulando pelas estradas. Quase 90% destes caminhões pertencem aos caminhoneiros autônomos. Estes veículos, além de serem mais poluentes que os novos, aumentam o risco de acidentes e congestionamentos, devido aos constantes problemas mecânicos.
A CNT e entidades do setor entregaram ao Governo federal uma proposta para a renovação desta frota. Conscientes da dificuldade destes profissionais em comprar um veículo novo, eles propõem por meio do Programa Nacional de Renovação de Frota que o caminhoneiro entregue seu caminhão (com mais de 30 anos) para ser reciclado e receba em troca um crédito tributário de R$ 30 mil, junto com um documento que garante que o veículo foi destruído.
Com esta documentação o profissional consegue um financiamento especial nas concessionárias, com juros mais baixos e prestações menores. Existe também a possibilidade de trocar por um veículo usado com no máximo 10 anos. Ainda não há previsão para aprovação ou não da proposta.
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